23 de novembro de 2009

Lusófonos africanos discutem em Maputo saúde do adolescente e do jovem

Representantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) encontram-se, desde 17 de Novembro, reunidos no Kaya Kwanga, em Maputo, para discutir e beneficiarem de capacitação em matérias de saúde e desenvolvimento dos adolescentes e jovens.

O seminário, que termina nesta sexta-feira, 20 de Novembro, foi motivado pelo facto deste grupo – que representam um terço da população africana – ser o que mais contribue para o índice elevado da mortalidade materna, em 30 por cento.

Ademais, 65 por cento dos novos casos de infecção pelo HIV ocorrem também entre os adolescentes e jovens em África, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A ideia é que os representantes destes países discutam e entrem em consenso para um plano de acção conjunto no assunto.

Para tal, estão em análise questões como a recolha de informações estratégicas acerca da saúde do jovem, a melhoria das políticas regentes para este grupo, e o fortalecimento da coordenação e colaboração com outros serviços que atendem os jovens.

Nas apresentações de Moçambique, destaca-se a experiência obtida nos Serviços Amigos dos adolescentes e Jovens (SAAJ), informou a representante do Ministério da Saúde e uma das organizadoras do evento, Natércia Matule.

Além do Ministério da Saúde, o seminário recebe apoio para a sua realização da OMS, do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Pathfinder Internacional.

André Manhice/Agência de Notícias de Resposta ao Sida – 18.11.2009
Fonte: CRIASnotícias

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Quanto mais cedo for detectada a infecção mais eficaz será o tratamento e mais anos de vida terá.