A epidemia da Sida estabilizou, mas não diminuiu, segundo os últimos números divulgados pela Onusida, o organismo especializado das Nações Unidas, que dão conta da existência de 33 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo no final de 2007.
Apesar de registar uma redução do número de mortes provocados pelo vírus da Sida, a ONU continua a dizer que o futuro é incerto e que a situação actual é inaceitável, recomendando uma intensificação do trabalho e do investimento para enfrentar a doença.
Num relatório divulgado esta terça-feira, a ONU revela que, entre 2001 e 2007, o número de novos casos passou de três milhões para 2,7 milhões, registando uma redução de dez por cento.
A ONU destacou ainda a redução no número de mortes provocadas pela Sida, que em dois anos passou de 2,2 milhões para dois milhões, e o aumento da prevenção, sobretudo na procura de preservativos por jovens com múltiplos parceiros.
Segundo a Organização das Nações Unidas, a esperança de vida das pessoas infectadas com o vírus também registou uma pequena melhoria, graças a uma maior eficácia das novas terapias.
No entanto, a Sida continua a ser a principal causa de morte em África, onde se encontram 67 por cento das pessoas infectadas em todo o mundo, sendo que em países como Moçambique, China, Indonésia e Rússia o número de infectados continua a aumentar.
No relatório, a Onusida lembrou ainda que o mundo possui agora os meios necessários para evitar que surjam novos casos e para reduzir a mortalidade associada à doença, mas alertou que tem faltado vontade politica para investir o dinheiro necessário nessas medidas.
de 29.Julho.2008
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